segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Gol da Tam!

Eu até escreveria, como de praxe, o significado da palavra "Gol", se a minha menção fosse quanto ao futebol.
Mas a questão de hoje é "Happy Hour". [(répi áuar) (ingl) sm Horário, após o expediente de trabalho, em que as pessoas se reúnem em bares, clubes etc., para beber, comer e conversar].
Michaelis.

Sexta-feira saí de São Paulo e fui para Belo Horizonte de Gol. A compania aérea mesmo que comprou a Varig. Mas voltei de TAM.
Como quase todo cliente, a opção foi pelo preço, nada de bônus, milhas, atendimento e, muito menos, por causa do lanche.
Até que me surpeendi, positivamente.
Avião é muito bom mesmo, ruim é o aeroporto. Assim, na volta do trajeto (BH-SP), no domingo à tarde, dentro da aeronave TAM, eu estava cansada, sem vontade de ler revistas ou livros, muito menos de fingir prestar atenção na explicação das aeromoças sobre procedimento em caso de acidente.

Eis que pequenas televisões saem de um lugar discreto e, interativamente, substituem os gestos constrangedores das comissárias de bordo em vídeos criativos e educativos.
Gooooooooool: Um a zero para a TAM!
Estava quase melhorando meu humor depois do video-distração, quando me lembrei do humilde lanchinho: biscoito sem gosto, suco quente e/ou refrigerante sem gás. Meu humor já ia piorar, quando... Gooooooool!!! Bem feito de novo para mim! A TAM lançou, sensacionalmente, a campanha: "Aperte o cinto, afrouxe a gravata".
Assim, naquele domingo que deveria ser mais do que cansativo, psicologicamente, se tornou no mínimo curioso.

A jogada trouxe três marcas de cervejas - geladas!!, acredite! - com petiscos muito bem servidos: dois tipos de queijo, dois de tipo salame, duas azeitonas, amendoin e castanhas. Água e suco. Neste total, onze jogadores que ganharam de goleada!
De presente na prorrogação, ofereceram fones de ouvido, que trazia opções variadas de música, destaque para MPB, ou seriados que a Warner Bros trasmite no Brasil: diversão garantida e stress esquecido!
Neste momento em que não se propõe opção efetivamente de escolha para o "cliente", leva a bolada a empresa que potencializar seus recursos humanos para desenvolver inovação e criatividade, além de comunicá-las, sutilmente, da melhor maneira possível.
Cheguei relaxada em Congonhas. Gol da Tam!

domingo, 16 de novembro de 2008

Interação

Interação. [1 Ação recíproca de dois ou mais corpos uns nos outros. 2 Atualização da influência recíproca de organismos inter-relacionados. 3 Ação recíproca entre o usuário e um equipamento (computador, televisor etc.). I. social, Sociol: ações e relações entre os membros de um grupo ou entre grupos de uma sociedade].
Michaelis.
Eu nunca fui fã de tecnologia, porque sempre que não funcionava, me irritava, me tirava do sério e, de certa forma, me dava retrabalho. Aliás, deixo o uso do passado de lado, porque quando isso acontece, ainda me faz reagir da mesma forma =)
E com a"globalização" veio uma tecnologia ágil, incrível e interativa. O blog é um exemplo disso. Achei que nunca faria. E o fiz porque vou viver uma experiência única para o meio em que vivo/vivi e achei interessante, para não ser egoísta, compartilhar de certa forma.
Refleti sobre estas razões e me lembrei que há algo "novo" do qual não usufrui por aqui: colocação de vídeos na rede virtual para ser compartilhado publicamente. Isto. Público. De todo mundo e de niguém.

Portanto, sintam-se à vontade em interagir com links fantásticos que resumem esta primeira semana dos meus relatos.
(Post 1- "Oportunidade")
(A precisão do trabalho em conjunto e enormidade que tem que dar conta da evolução humana.
Post 2 - "Metrô").
(Post 3 - "O que é que eu sou?" - Uma idéia brilhante de um grande amigo, que entre valores e sonhos, divide o mesmo objetivo que eu. Mas ele está um passo à frente)
Ao som de Regina Cazé, liderando uma reportagem sobre internet, no Fantástico.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O que é que eu sou?

Empreendedor [1 Que empreende. 2 Que se aventura à realização de coisas difíceis ou fora do comum; ativo, arrojado. sm 1 Aquele que empreende. 2 Aquele que toma a seu cargo uma empresa].
Michaelis.

Empresário [1 Pessoa que se estabelece com uma empresa ou indústria, tomando a seu cargo a execução de um trabalho. 2 Pessoa que, objetivando lucro, investe capital na realização de espetáculos artísticos, esportivos etc].
Michaelis.

Empreendedora ou empresária? Ou isto no masculino, para você que aqui lê.
Há uns dois anos, depois que me envolvi fortemente com uma organização do terceiro setor e seus parceiros, achava que aqui vim para me tornar empreendedora. Aqui que eu digo é Terra, a atender um chamado, sabe?! Alguém com perspectiva diferente, que vê oportunidade onde o tal empresário não vê negócios e, por conseqüência, não vislumbra dinheiro e, mais sutilmente, retorno financeiro.

Mas eis que me adentro no mundo do segundo setor, o corporate mesmo, quando há orçamento, dos muito bem considerados pois, ali, se vê retorno financeiro.
E no entendimento da cultura, é dito um conceito diferente do empreendedor.
Para mim, empreendedor é o criativo que gera um negócio, em sua maioria sustentável, com retorno comunitário, social e/ou cultural, onde cabe ao empresário transformá-lo dentro de um modelo de gestão que, além de política, social e ambientalmente correto é, por sua vez, lucrativo.

Nesta dúbia interpretação de conceitos, decidi acreditar naquilo que é pensamento meu: nem segundo e nem terceiro setor. Primeiro?? Sim, primeiríssimo porque é meu e nada de Governo nesta interferência, portanto, o que é que eu sou?:

Alguém que vê sob uma perspectiva única e por trabalhar por um fim social, mesmo que em muito longo prazo, empreendo com uma gestão de negócios que finda em um retorno financeiro, porque ninguém é de ferro, nem tão pouco sonhador em escolher empreender ou empresariar.
Sabe aquela história de "istou ou aquilo"? Pois é. Nem isto, nem aquilo. Sou os dois. E tudo ao mesmo tempo, agora!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Metrô

Metrô [sm (fr) Sistema de transporte urbano de passageiros, quase exclusivamente por vias subterrâneas].
Michaelis.

Hoje vivi uma experiência inacreditável, dessas de intercâmbio, que você tira fotos, volta para casa no desejo de conseguir compartilhar virtualmente com as pessoas tudo o que viu, mas que, para elas, não é nada demais assim e nem assim tão especial?

Hoje me senti tatu! Literalmente debaixo da terra. E, para quem não é engenheiro, gente, que tecnologia!!
Canos, tubos, ventilação artificial vinda da rua, 36m abaixo do nível da rua, 4.500m de comprimento, muitos operários em logística de formigas para construir um monstro.

Um gigante que vai ajudar a abastecer esta panela de concreto impermeável que é São Paulo, onde transitam todos os tipos de pessoas que se pode imaginar, religiões, moedas, crenças, esperanças e passagens. Vai-e-vem.

Eu vou.

Fiquei imaginando: existe isso e muitas outras coisas que não se tem noção, não se sabe do trabalho de bastidores até se chegar a plataforma para partir, ou chegar.
Encontrar e desencontrar.
Sentar.

Vale o crédito ao arquiteto e aos engenheiros, aos gestores, mas àqueles que diariamente respiram uma poeira bem pior das registradas pelo climatempo e que estão sob um céu muito mais cinza do que as que trazem as águas de março.

*Não adesão à nova regra gramatical.